Kurek não encontrou nenhuma dificuldade na redeDivulgação / FIVB
Publicado em 22/06/2022 15:10
O Brasil acumulou, nesta quarta-feira, a terceira derrota consecutiva na Liga das Nações Masculina (VNL). Em Sofia, na Bulgária, a Polónia deu as cartas, principalmente no serviço, e levou a melhor, na abertura da segunda fase, por 3 units a 1, parciais de 25-16, 22-25, 25-16 e 25- 22.
Para o clássico, os treinadores Renan Dal Zotto e Nikola Grbic colocaram suas estrelas em quadra. Do lado brasileiro, Leal, voltando de uma lesão no joelho, foi titular. Lucarelli, outro em recuperação de um problema muscular, entrou no segundo set no lugar de Rodriguinho. Na Polônia, as estrelas Kurek, Semeniuk e Sliwka estiveram em ação o tempo todo.
Com todas as cartas na mesa, os poloneses começaram em ritmo alucinante, principalmente no saque. Com o placar em 7 a 1, Renan já havia usado seu tempo técnico. Na parada obrigatória, 12 a 5 para os atuais bicampeões mundiais. Em nenhum momento os europeus desaceleraram, com Kurek em estado de graça, enquanto os brasileiros não conseguiram entrar no jogo no tempo inicial. Um 25-16, de certa forma, assustador.
No segundo set, Renan fez a já mencionada troca entre Lucarelli e Rodriguinho. E o campeão olímpico deu mais segurança à linha de passe. Falando em recepção, Renan não fez o revezamento entre os líberos, com Maique fazendo os dois papéis. E foi no sistema defensivo que a reação brasileira começou a ser construída. O Brasil ficou a maior parte do tempo à frente do placar, pressionando os rivais, que passaram a cometer muito mais erros. Alan, como já se tornou rotina nesta VNL, foi a bola de segurança. Foram dez pontos só nessa parcial.
Thales foi a nova adição à escalação no quarto set, uma surpresa, já que Maique period um dos melhores do time. O que não mudou é o ímpeto para o saque da Polônia. Bieniek chegou ao sétimo ás e rapidamente o placar chegou a 7-1. No placar geral, 13 a 1 para os europeus. A diferença chegou a dez pontos, até uma reação brasileira, em um bom momento de Leal no saque, derrubando para dois. Se a largada não tivesse sido tão ruim, a parcial poderia ter tido um resultado diferente.