A crise entre Vasco e Maracanã teve outro capítulo nesta quarta-feira. O Consórcio que administra o estádio negou o pedido do clube para enviar o jogo contra o Sport, no dia 3 de julho, pela Série B, no native. A administração do Maracá usou como justificativa a preservação do gramado do estádio, mas a recusa não caiu bem na diretoria do Cruz-Maltino, que contestou a decisão e pediu reconsideração.
“O Club de Regatas Vasco da Gama informa que esta tarde entrou com pedido de reconsideração junto ao Consórcio Maracanã, após se recusar a jogar seu jogo contra o Sport Club do Recife, no dia 3 de julho, no Maracanã. O clube entende que as alegações do Consórcio por não permitir que o Vasco e seus torcedores estejam presentes no maior estádio do Rio de Janeiro, em jogo de grande demanda de público, marcado para domingo às 16h, e espera que o Consórcio reveja sua posição”, publicou Vasco em nota oficial no site.
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Segundo o Vasco, o Consórcio alegou que já há um jogo marcado (Fluminense x Corinthians) para 24 horas antes do Vasco x Sport e que “com intervalo inferior a 24 horas entre os jogos, impossibilita o cumprimento do mínimo recomendado prazo para manutenção da qualidade do gramado”. O clube, no entanto, apontou várias ocasiões em que Flamengo e Fluminense utilizaram o estádio em dias consecutivos e disse que “essa justificativa não pode ser aceita como razoável”.
“A restrição do direito do Vasco da Gama de trabalhar no Maracanã configura, mais uma vez, a falta de igualdade de condições de uso do estádio pelos grandes clubes do Rio de Janeiro, o que viola diretamente o disposto no precário prazo de permissão para uso firmado com o Governo do Estado”, disse Vasco na nota.
“O Vasco da Gama repudia a tentativa de impedir que um número maior de seus torcedores possa acompanhar o clube com o uso de equipamentos públicos com capacidade três vezes maior que o estádio São Januário e aguarda nova manifestação do Consórcio Maracanã. ”, acrescentou o clube.
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Recentemente, o Vasco enfrentou o Cruzeiro no Maracanã, pela Série B, mas a partida também foi palco de polêmicas. O Consórcio aumentou o valor do aluguel do estádio e não permitiu que o Cruz-Maltino participasse dos lucros dos bares, além de ter vetado uma faixa que o clube colocaria no muro central do Maracá, com os dizeres ” Respeito, Igualdade e Inclusão”.