A discussão sobre os veículos de tração animal em Santa Cruz do Sul continua ecoando. Após o promotor da Defesa Comunitária, Erico Barin, ter afirmado durante reunião realizada na Câmara Municipal nesta semana o que a lei que proíbe carrinhos em bairros a partir de 2025 não afeta atividades tradicionalistas, A advogada Tibicuera Almeida, que participou do encontro como representante da Associação Tradicionalista Santa-Cruzense (ATS) e do Piquete Regional da OAB/RS, Gazeta do Sul para contrariar a afirmação.
Segundo Almeida, o texto da lei só protege os eventos tradicionalistas e isso não basta. O artigo 5º da lei prevê que a tração animal será permitida “nas datas comemorativas de 7 e 20 de setembro, bem como em eventos que cultivem as tradições gaúchas”. “O tradicionalismo não vive apenas de eventos. Eu não posso colocar um cavalo em um desfile só no dia 20 de setembro, porque ele vai ficar com medo e depois causar um acidente. O animal tem que ser domado e treinado no ambiente em que será usado”, afirmou.
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As entidades afirmam que, embora busque combater os maus-tratos, a lei acaba penalizando as pessoas que tratam adequadamente os animais. A sugestão é que, ao invés de proibir, a fiscalização seja intensificada.
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